quinta-feira, 11 de julho de 2013

Rio Tapajós, vítima de dois assassinos...

 


Deus criou as belezas e riquezas do planeta e disse- cuidem e comam de tudo o que desejarem. O rio TAPAJÓS é parte desse paraíso criado por Deus. É belo e rico de bens. Hoje, os seres humanos, ESCRAVOS da AMBIÇÃO de riqueza, cometem o criminoso sacrilégio de destruir o Tapajós, tanto o rio como as comunidades tradicionais. Dois grandes inimigos assassinam o belo rio: o GOVERNO FEDERAL com seu perverso plano hidrelétrico e os GARIMPEIROS com suas perversas balsas, dragas, além do mercúrio. 

Trairão, Jacareacanga e Itaituba são hoje Sodoma e Gomorra redivivas. As populações em sua maioria, justificam e louvam os garimpos, as balsas e as imensas dragas destruindo o rio sem medir as consequências dos desastres. As ÁGUAS do grande rio GEMEM de dor e mudam de cor, pela lama entornada 24 horas por dia.  

Do fundo do rio saem os quilos de ouro e as toneladas de POLUIÇÃO, LAMA, BARRO e MERCÚRIO que violentam as águas. Lamentavelmente parece que ninguém nas três cidades é contra a desgraça dos garimpos e são poucos, bem poucos os que são contra as hidrelétricas planejadas pelo governo. 

Parecem dopados pela ilusão de riqueza. Estão vendo os sinais do DESASTRE, mas justificam que a vida econômica dos municípios depende dos garimpos. São como alcoólatras que sabem que vão morrer de cirrose, mas não aceitam parar de beber. O governo se cala e consente a destruição do rio pelas dragas garimpeiras, porque em seguida verão as barragens encerrando a destruição do rio e dos garimpos.  

É triste, é grave e escandaloso esses RIOCÍDIO e GENOCÍDIO. Em breve vão acabar os garimpos e também a economia dos municípios garimpeiros, se deixarem as barragens acontecer. E então, as populações vítimas das ilusões do ouro, de bolsos vazios vão viver da Bolsa Família e algumas outras migalhas do governo.  

Já os poucos que se enriquecem hoje com a desgraça do rio se mudarão para Manaus, São Paulo ou Miami. Na parábola da Bíblia, Sodoma e Gomorra se acabaram, mas na realidade cruel de hoje, ressurgiram no Tapajós e em breve serão destruídas novamente, por não ouvirem a voz da consciência.
Pe. Edilberto Sena.

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