segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Semana Nacional da Conciliação virou uma tradição

Gláucio Dettmar/Agência CNJ
Semana Nacional da Conciliação virou uma tradição, diz ministro Joaquim Barbosa
O presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Joaquim Barbosa, considera que a Semana Nacional da Conciliação já se tornou "verdadeira tradição no Poder Judiciário". No discurso que abriu a 8ª Semana Nacional da Conciliação, nesta segunda-feira (2/12), em Brasília, Barbosa lembrou que as edições anteriores da mobilização nacional proporcionaram a realização de 1,9 milhão de audiências, que resultaram em 916 mil acordos, índice de quase 50% de solução do conflito.

"Além de proporcionar a realização de acordos, finalizando assim os processos, a Semana Nacional da Conciliação trouxe intensa reflexão do Judiciário e da sociedade brasileira acerca da necessidade de criar e fortalecer uma política consistente de resolução consensual de conflitos", disse o ministro.

Barbosa defendeu a conciliação como meio de reduzir a quantidade de processos na Justiça. "Os 92 milhões de processos que tramitaram no Poder Judiciário em 2012, segundo dados do Justiça em Números, são demonstrações suficientes de que devem ser empreendidos todos os esforços possíveis para sua solução. E a conciliação é um desses vetores", afirmou.

De acordo com o coordenador do Comitê Gestor do Movimento pela Conciliação do CNJ, conselheiro Emmanoel Campelo, há quase 300 mil audiências previstas para a oitava edição da Semana Nacional da Conciliação, conforme levantamento parcial. Segundo Campelo, a sociedade poderá acompanhar o número de audiências realizadas em todo o país durante esta semana por meio do "conciliômetro", um sistema de monitoramento que estará disponível, a partir das 16h desta segunda-feira, no portal do CNJ.

"Isso mostra a dedicação do Poder Judiciário e a adoção desse evento como política pública. Essa é uma tentativa de conscientizar a população de que soluções alternativas para os conflitos existem e precisam ser cada vez mais utilizadas. Nem todo processo necessita terminar com uma sentença, nem sempre uma sentença traz satisfação às partes", afirmou.

Manuel Carlos Montenegro
Agência CNJ de Notícias

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