domingo, 23 de novembro de 2014

Os gabirus da república ou república de gabirus?

*Por José Ronaldo Dias Campos

Falta interesse para implementar a reforma política, caro leitor:


A decantada reforma política tem que ser uma das principais bandeiras do governo que se renova, e a gente sabe que quando ele (governo) quer, ele faz. Sem uma reforma substancial nada mudará. 

Não sou a favor do golpe, ainda, contudo não sou cético para não perceber que a corrupção está institucionalizada em todos os níveis do poder, e se não cobrarmos atitudes, vai permanecer, por possuir raízes profundas. 

Quero que a apuração se estenda e chegue aos verdadeiros beneficiários do $$$ público desviado sorrateiramente. São bilhõessss de reais. A postura do "eu nada sabia" precisa ser investigada amiúde e exaustivamente. Tolerância zero para essa conduta inferior, criminosa, revoltante.

Eu não quero saber a coloração partidária do infrator, do corrupto, do malfeitor, do meliante, quero sim que ele pague pelo ato nocivo praticado, seja de que partido for e independentemente da época, obediente à norma de regência e o devido processo legal.

O judiciário é apenas uma função do poder (assim como o executivo e o legislativo) uno e indivisível, de modo que deve também sofrer diuturna vigilância da sociedade. Afinal, o povo é o juiz dos juízes. Vamos exterminar os 'gabirus' da república, os gatunos do erário público, independentemente de  partidarismo. 

Creio também, daí observar, que a reforma política não deve ser posta de cima para baixo, por obra exclusiva do governo; tem que passar pelo debate público,  pela consulta aos grandes pensadores da nação antes de ir ao Congresso Nacional,  observando-se, para tanto, que já existe um rol intenso de mudanças significativas que precisa ser examinado e discutido antes de ser aprovado, sancionado. 

Enfim, falta vontade política, propósito cidadão, civismo para se por no ordenamento uma promissora ordem jurídica vanguardista no campo  político-partidário.

*O subscritor do Blog.

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